segunda-feira, 15 de julho de 2013

Viver muito

Sei. Será possível saber e ser isso a tristeza? Não querer nunca mais o fundo poço onde sou a mais feliz e a mais infeliz de todas as pessoas.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Tanto tempo

Porra, sabes o que é que me lixa a sério e como é que sei que tudo mudou para além de estar a escrever porra? É que bastou eu desistir para desistires comigo de todas as coisas que podíamos fazer juntos foste escolher esta eu sei dá menos trabalho e então encontras a paz que tanto gostas não tens toda a morte para descansar? Não, porra, o que me irrita mesmo é o tempo que perdemos sem dançar sem rir a remoer não em verdade o que me lixa mais ainda é que podíamos ser tudo não tivesses tu metido na cabeça que eu sou o gigante dos teus medos. Porra, era tão fácil, que chega a ser cómico, eu aqui calada a saber das mil e uma aventuras traições e deslealdades que me inventas quando eu estou apenas a resgatar as penas. Tanto tempo, sabes, tanto tempo.

domingo, 7 de julho de 2013

De dentro para fora e lá fora

Voltei a dançar e isto assim não era nada se dançar não quisesse dizer tudo. Danço e ah é como se risse foram tantos Verões a dançar como se morresse. Danço como se andasse de baloiço fecho os olhos e voo e, quando me deito, a dança acompanha-me, como se só agora a morte que vi o medo que senti e tudo o que um dia foi perdição acabasse finalmente. Fim.